Estas moedas de 1 centavo podem valer R$ 1.480. Veja quais estão na sua casa agora
Há quanto tempo você não vê uma moeda de 1 centavo? De fato, embora estas peças ainda possuam valor monetário, a verdade é que elas quase não estão mais em circulação por conta do seu baixo valor. De todo modo, estes exemplares podem valer muito dinheiro caso sejam encontradas em determinadas condições. Neste artigo específico, […]
Há quanto tempo você não vê uma moeda de 1 centavo? De fato, embora estas peças ainda possuam valor monetário, a verdade é que elas quase não estão mais em circulação por conta do seu baixo valor. De todo modo, estes exemplares podem valer muito dinheiro caso sejam encontradas em determinadas condições.
Neste artigo específico, vamos falar não de uma, mas de seis moedas de 1 centavo que estão espalhadas pelo país neste momento. O que elas têm em comum? Um erro muito conhecido dentro do mundo da numismática, chamado de reverso invertido.
Características
Mas antes de mais nada, vamos nos debruçar sobre as características da moeda de 1 centavo. Assim, você poderá identificar o item com um pouco mais de facilidade. Importante notar que as informações foram disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
- Material: cobre sobre aço;
- Diâmetro: 17,0 mm;
- Peso: 2,43 g;
- Espessura: 1,65 mm;
- Bordo: liso;
- Eixo: reverso moeda (EH);
- Circulação: de 01/07/1998 a atual;
- Desenho do Anverso: Efígie de Pedro Álvares Cabral – navegador português que, em 22 de abril de 1500, descobriu o Brasil -, ladeada por nau, simbolizando as navegações portuguesas;
- Desenho do reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavo e o correspondente ao ano de cunhagem.
Pedro Álvares Cabral
Nas lista de características acima, é possível notar que esta moeda de 1 centavo conta com a representação do busto de Pedro Álvares Cabral, conhecido historicamente como o português que descobriu o Brasil. Ele representa na prática a chegada dos portugueses em solo nacional, que já era ocupado pelos índios.
Os detalhes históricos sobre a chegada de Cabral ao Brasil são escassos, mas se sabe que ele era um dos maiores navegadores e exploradores de sua época. Hoje, há uma estátua em sua homenagem na cidade de Belmonte, em Portugal, a sua terra natal.
O valor da moeda
Agora, vamos focar nos valores que estão sendo indicados para estas moedas de 1 centavo. Como dito, para que elas sejam consideradas valiosas, é necessário que elas contem com um erro de cunhagem conhecido como reverso invertido. Veja abaixo:
- Moeda de 1 centavo do ano de 1998: R$ 250;
- Moeda de 1 centavo do ano de 1999: R$ 400;
- Moeda de 1 centavo do ano de 2001: R$ 200;
- Moeda de 1 centavo do ano de 2002: R$ 230;
- Moeda de 1 centavo do ano de 2003: R$ 200;
- Moeda de 1 centavo do ano de 2004: R$ 200.
Vale notar que estes são valores propostos para as moedas que são encontradas em estado de MBC. Na prática, isso significa que não é necessário encontrar uma peça com alto grau de conservação para conseguir grandes valores neste ano de 2024.
O que é uma moeda reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.
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